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Coronavírus em pets o que você precisa saber

16/07/2020 - por Agência LevelX

Diante da pandemia que vivemos do Coronavírus, muito tem se perguntado sobre o risco de contaminação e transmissão tanto de, como para os pets. Muitas pessoas chegaram ao ponto de abandonarem seus fiéis “companheiros”, acreditando erroneamente que esses apresentam grande perigo a sua saúde e de sua família.

Primeiro, o Coronavírus é um vírus com variados subtipos que agem de forma específica em cada espécie. Não são apenas os humanos que podem contrair o vírus. Cachorros, gatos, aves e outros animais também podem, mas cada espécie contrai um tipo próprio. Ou seja, a Covid-19 não é transmitida do ser humano para os animais (o Coronavírus que infecta seres humanos é um “primo” geneticamente distante do Coronavírus animal), assim como os pets não podem transmitir o vírus de sua espécie, que nada tem a ver com a Covid-19, aos seres humanos.

Nos cães, duas espécies de Coronavírus já foram encontradas. O Canine Coronavírus (CCoV), que apresenta sinais de diarreia. E, o Canine Respiratory Coronavírus (CRCoV), que causa sinais de problemas respiratórios. Já existe vacina contra o Coronavírus para os cães, portanto, a melhor prevenção é a vacinação anual.

Já nos gatos, a espécie conhecida é o Coronavírus Felino (FCoV). No caso dos gatos, faz-se necessária uma maior atenção, pois a FCoV é responsável pela Peritonite Infecciosa Felina (PIF), uma doença grave. Os gatos com essa doença podem apresentar sinais clínicos como febre, falta de apetite, perda de peso e sinais neurológicos. Mas, o mais característico é o acúmulo de líquido no peritônio (membrana que envolve os órgãos abdominais). Vale ressaltar que nem todos os gatos que contraem o FCoV, desenvolvem a PIF. Como não existe ainda nenhuma vacina para prevenir o Coronavírus Felino, a melhor forma de proteger seu bichinho e evitar que ele contraia o vírus, é mantê-lo em casa, longe de animais desconhecidos. Caso, ele contraia o vírus, para diminuir as chances de desenvolver a PIF, é necessários evitar situações que venham a comprometer a imunidade dele, como situações traumáticas ou de estresse.

Como vimos, o vírus não passa de uma espécie para outra, mas para a mesma espécie sim. Então, para garantir a segurança do seu pet, evite ambientes com aglomeração de animais, pois o contágio pode ocorrer através das fezes, fômites, secreções oronasais, saliva, alimentos, água ou ambiente contaminado e contato direto. Os animais podem ser assintomáticos ou apresentar sinais leves, mas pode haver complicações. Portanto, evite aglomerações e evite também estresse para seu pet.

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